Com receio de que o Rio Grande do Sul se torne ingovernável como o Rio de Janeiro, o Piratini deve anunciar, na terça-feira, um profundo pacote de medidas contra a crise econômica. As propostas, mantidas em sigilo absoluto, são chamadas internamente de “Um Novo Estado, um Novo Futuro” e devem contar com a extinção de secretarias e de fundações.
Dentro do pacote devem estar medidas que serão encaminhadas para votação na Assembleia Legislativa. Dentre as que podem ser tomadas sem consulta ao Legislativo, está a que extingue secretarias. Planejamento, Obras, e Turismo são as mais cotadas para serem fundidas com outras.
Também estão sendo dados como certas as extinções da Corag (Companhia rio-grandense de Artes Gráficas), Fundação Piratini (FM Cultura e TVE) e FDRH (Fundação para Desenvolvimento Recursos Humanos). Para o governo, estas fundações são desnecessárias à prestação de serviços mais essenciais, pois tomam recursos que o Estado diz não ter.
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O pacote também pode ter medidas para aumentar a contribuição previdenciária, antecipação no recolhimento de receitas tributárias. Também pode haver alteração na Constituição Estadual para autorizar o Piratini a mexer em outras estatais, como CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e CRM (Companhia Riograndense de Mineração).
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O anúncio das medidas está previsto para terça-feira às 9h. Sartori deve fazer uma forte manifestação dizendo que as medidas são vitais para o Estado. Outros secretários devem falar sobre o tema e reforçar o discurso do governador.
