Em nova fase da Operação Última Milha, a PF (Polícia Federal) cumpriu, nesta quinta-feira (10), um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Brasília.
A PF não revelou quem é o investigado. A operação apura o uso irregular da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para favorecer filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. O esquema também visava monitorar ilegalmente ministros do STF e políticos opositores.
De acordo com a PF, um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os espalhava entre parlamentares, ambiente no qual transitava.
Agentes estrangeiros também recebiam os materiais, induzindo-os ao erro. Mesmo após a desarticulação do grupo, ele continuou difundindo notícias falsas por meio de redes sociais.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.