A fase da perimenopausa é um período de vulnerabilidade para muitas mulheres, uma vez que as flutuações hormonais podem causar sintomas físicos e psiquiátricos, além de ondas de calor, distúrbios do sono, alterações de humor e sintomas geniturinários.
O projeto de pesquisa “Benefícios do uso da melatonina em pacientes com sintomas de climatério na perimenopausa: ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, controlado com placebo”, realizado pela Univates (Universidade do Vale do Taquari) e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, busca voluntárias para participar de uma pesquisa que tem como objetivo avaliar o efeito da melatonina nesses sintomas.
O objetivo é contar com 40 mulheres para participarem do estudo. A pesquisa visa explorar o potencial da melatonina na mitigação dos desconfortos comumente experimentados durante a perimenopausa, como ondas de calor, alterações de humor e irregularidades menstruais.
Com os resultados, espera-se ajudar a desenvolver melhores estratégias de cuidado e suporte para mulheres na perimenopausa.
Como funciona a pesquisa?
Podem participar mulheres a partir dos 45 anos de idade com sintomas da perimenopausa, como calorões e alterações de humor; que tenham tido um período menstrual nos últimos seis meses, ou estejam apresentando ciclos irregulares; e que não estejam usando medicação controlada, como medicamentos para depressão, ansiedade e epilepsia, ou que façam uso de anticoncepcional, dispositivo intrauterino (DIU) com hormônio ou terapia hormonal. As voluntárias podem ser moradoras de qualquer cidade do Vale do Taquari.
A participação voluntária incluirá responder questionários, realizar coleta de urina e sangue antes e após o uso da medicação melatonina ou placebo, por um período de 30 dias, além de responder um breve questionário diariamente durante os dias de uso da medicação ou placebo. A duração da aplicação dos questionários e da coleta de sangue será, em média, de 20 minutos.
A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo, que regula o ciclo circadiano e o sono, podendo ajudar a melhorar a qualidade do sono, reduzir a frequência e a intensidade das ondas de calor e aliviar sintomas geniturinários. Já o placebo é elaborado para ter a aparência exata de um medicamento real, porém é composto por substâncias químicas inativas, como amido e açúcar.
As atividades são organizadas pela mestranda Ana Paula Costella e realizadas na Unidade de Saúde São Cristóvão, em Lajeado, no domicílio da mulher ou em local combinado de acordo com a disponibilidade da participante.
Para participar, a voluntária pode entrar em contato pelo WhatsApp (54) 996131565, pelo e-mail [email protected] ou pelo e-mail da pesquisadora responsável, professora Gabriela Laste, [email protected].
“O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Univates”, ressaltou a assessoria de imprensa da universidade.