Escolhido por Jair Bolsonaro como futuro ministro da Cidadania, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) anunciou hoje (20) mais quatro nomes que integrarão sua equipe. A pasta, que será criada no próximo governo, cuidará de programas como o Bolsa Família e de políticas de combate à miséria e vai fundir as atribuições dos ministérios do Esporte e da Cultura, que serão extintos. Além disso, o órgão vai incorporar a área de tratamento de dependentes químicos, da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), vinculada atualmente ao Ministério da Justiça.
O deputado federal Lelo Coimbra (MDB-ES), que está em fim de mandato e não foi reeleito, comandará a Secretaria de Desenvolvimento. Ele é médico e cumpriu cinco mandatos como deputado estadual e federal por Minas Gerais.
A Secretaria de Esportes ficará com o general de Exército Marco Aurélio Vieira, que foi diretor executivo de Operações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e participou do planejamento e execução do revezamento da tocha olímpica em 329 municípios brasileiros. Marco Aurélio é professor de educação física, paraquedista e foi técnico de pentatlo moderno.
As políticas culturais ficarão abrigadas na Secretaria de Cultura, sob o comando do jornalista e radialista Henrique Medeiros Pires, que é chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social desde 2016. É graduado em Estudos Sociais pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha).
Terra também confirmou Tatiana Alvarenga na Secretaria Executiva do Ministério da Cidadania. Atualmente, Tatiana é secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social.