Operador de propina é preso em nova fase da Lava Jato

A Polícia Federal prendeu hoje (21), na capital paulista, o empresário Milton Pascowitch, como operador da empreiteira Engevix em contratos da Petrobras e suspeito de repassar propina na diretoria de Serviços, que Renato Duque ocupou entre 2003 e 2012 na estatal. A Lava Jato investiga superfaturamento em contratos da Petrobras, pagamento de propina a agentes e partidos políticos, além de fraudes em contratos de publicidades de órgãos públicos.
Outra medida tomada foi a de condução coercitiva (ordem judicial para prestar depoimento às autoridades) em São Paulo para obter o testemunho do irmão de Pascowitch, José Adolfo, também apontado como operador no esquema. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos irmãos, além de um no Rio de Janeiro e outro em Minas Gerais.
Na 13ª fase da operação, a polícia cumpre mandados para investigar dois operadores financeiros que atuavam em conjunto com contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Na casa do empresário Milton Pascowitch, os policiais apreenderam obras de arte, informou a assessoria de imprensa da PF. Pascowitch foi preso preventivamente e será levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.
Em São Paulo, a PF também cumpre hoje mandado de condução coercitiva contra mais um acusado, que ainda não teve o nome revelado. Quatro mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em Itanhandu (MG), no Rio de Janeiro e em São Paulo.