A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã de hoje (30) a Operação Inkjet II, de combate a fabricação de notas de real falsa. A estimativa é que cerca de 100 mil reais eram fabricados a cada mês e distribuídos para todo o Brasil. Um dos presos na operação de hoje havia sido detido em 2010 pelo mesmo crime.
São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, dois de busca e apreensão e dois de condução coercitiva em Porto Alegre, Osório, no Litoral Norte, e Guapó (GO). A Operação Inkjet II teve início em maio deste ano. Com uso dos Correios, diversas correspondências enviadas a partir de Porto Alegre contendo cédulas falsas foram retidas.
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As investigações da Polícia Federal levaram a identificação do suspeito, responsável pela produção das notas, que já havia sido preso pela PF em 2010 na Operação Inkjet e condenado pela Justiça Federal por falsificação de moeda. Desde o início das investigações foram apreendidos mais de 25 mil reais em notas falsas e realizada uma prisão em flagrante, em 9 de junho, com apoio da Brigada Militar.
A falsificação investigada é classificada como de “ótima qualidade” pelos policiais federais. Notas de praticamente todos os valores foram apreendidas, com predominância da cédula de 20 reais. Em Goiás, um jovem negociava em redes sociais as notas fabricadas em Porto Alegre, que eram remetidas para diversos estados brasileiros.
O crime de moeda falsa prevê pena de 3 a 12 anos de prisão. As investigações prosseguem para identificar e responsabilizar outras pessoas envolvidas.
Notas são consideradas de “alta qualidade”. Foto: Polícia Federal/Divulgação
