A força-tarefa contra os desmanches irregulares apreendeu, em apenas duas ações, 113 toneladas de peças sem procedência. Conforme estimativa da SSP (Secretaria da Segurança Pública), grande parte desses veículos são provenientes de roubo. Todas as peças apreendidas são destruídas.
Na primeira operação, haviam sido removidas 33 toneladas de peças sem procedência. Em dois estabelecimentos, vistoriados pela força-tarefa na avenida Sertório naquele dia, foram localizados três carros roubados.
Na semana passada, uma segunda ação apreendeu 80 toneladas de peças, em dois desmanches. Em um dos locais, a fiscalização encontrou peças de mais de 500 carros.
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Lei dos Desmanches dá autorização para destruir peças
Conforme o diretor do Departamento de Gestão Estratégica Operacional da SSP, tenente-coronel Luiz Dulinski Porto, o combate aos desmanches ilegais –e por tabela ao roubo de veículos– pôde ser feito após a aprovação da lei sobre o tema, no ano passado.
Um dos calcanhares da segurança pública é o roubo de carros. Conforme dados divulgados pela Secretaria, foram 38.551 carros roubados, sendo que apenas 10 cidades concentram praticamente 70% dos crimes.
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A SSP estima em 1,5 mil ferros-velhos em funcionamento no Rio Grande do Sul. A lei aprovada permite que o Estado dê o destino da destruição às peças sem procedência.
Consumidor pode fiscalizar
O consumidor também pode ajudar no controle de venda e peças irregulares, comprando somente em empresas credenciadas no Detran/RS, os CDVs (Centros de Desmanches de Veículos). Nessas empresas, que têm na fachada o logotipo do Detran, além da garantia de origem lícita, as peças recebem o aval de um responsável técnico que atesta suas condições de segurança e são vendidas com código de barras e nota fiscal eletrônica.
A relação das empresas credenciadas pode ser encontrada no site. Nesse link, também é possível fazer uma busca por peças e por município.
