A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou nesta quinta-feira (27) a segunda fase da Operação Bartolomeo para desarticular uma quadrilha de falsários. Os criminosos usavam documentos falsos para reabrir as empresas na Junta Comercial.
Foram cumpridos sete mandados de busca e cinco de condução coercitiva em Porto Alegre e Alvorada e nos estados de Tocantins e Goiás. Alguns dos documentos falsos que apresentavam nomes de pessoas que já haviam falecido.
De acordo com o delegado Daniel Mendelski, cinco suspeitos foram identificados. “Um falsário de Tocantins utilizou uma empresa que estava fechada há anos na cidade de Rio Grande, utilizando o nome dos proprietários falecidos. Um dos objetivos da Operação é descobrir o motivo pelo qual a fraude era aplicada no Rio Grande do Sul e nos outros estados”, conta o delegado.
Segundo o delegado Rodrigo Bozetto, a primeira parte da ação, ocorrida em julho deste ano, identificou-se que 20 empresas foram reabertas com pedido de alteração dos proprietários. “A documentação apreendida nas residências vistoriadas serão colocadas para análise da Polícia Civil”, afirmou.