O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral teve sua pena aumentada, em segunda instância, em sete meses, totalizando agora 45 anos e 9 meses. O julgamento, referente à Operação Calicute, foi nesta terça-feira (4), na 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF2).
Já a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo teve a pena reduzida de 18 anos e 3 meses, na primeira instância, para 12 anos e 11 meses. Adriana poderá voltar para a prisão em regime fechado, assim que se esgotarem os recursos.
O ex-secretário de Governo Wilson Carlos foi condenado a 18 anos e um mês de prisão e Hudson Braga, que atuou na Secretaria de Obras, pegou pena de 18 anos e quatro meses. Carlos Miranda, que era assessor de Cabral e foi o principal delator do esquema, foi condenado a 20 anos e seis meses, mas será beneficiado pela colaboração com a Justiça.
Wagner Jordão e Luiz Carlos Bezerra, ex-assessores de Cabral, foram condenados, respectivamente, a 13 anos e seis meses e cinco anos e oito meses.
Os procuradores regionais da República Rogério Nascimento e Mônica De Ré, do Ministério Público Federal, informaram que vão recorrer da redução de algumas penas, especialmente a de Adriana Ancelmo.
Também foram condenados Luiz Paulo Reis, apontado como operador do esquema, a três anos e sete meses; Paulo Fernando Magalhães Pinto, ex-asessor de Cabral, a três anos e seis meses; e o empresário Carlos Borges, a três anos e seis meses de prisão.
Participaram do julgamento os desembargadores Ivan Athié, Paulo Espirito Santo e Abel Gomes, que foi o relator do caso.