Cotidiano

Operação Avante tem mais de 2,6 mil prisões em 200 dias de atividade, diz BM

A medida é uma resposta às reclamações feitas pela população que reclama, diariamente, de assaltos e arrastões realizados em diversos pontos da Capital e região.

Em 200 dias de atuação, a Operação Avante efetuou 2.687 prisões, o que significa uma média de 13 por dia. A medida é uma resposta às reclamações feitas pela população que reclama, diariamente, de assaltos e arrastões realizados em diversos pontos da Capital e região.
A ação é realizada pela Brigada Militar, com estratégias de atuação da embasadas em avaliações dos delitos mais frequentes e por apurações desenvolvidas pelo setor de inteligência da corporação. Na Operação Avante, são empregados policiais que integram o BOE (Batalhão de Operações Especiais), sem interferir no policiamento ostensivo em outros bairros da cidade.
No balanço geral dos 200 dias foram retiradas das ruas 353 armas de fogo, 169 foragidos foram recapturados e mais de 8.680 mil munições foram apreendidas, a maioria de fuzil, além de 132 armas brancas, 294 quilos de drogas (cocaína, maconha e crack) e recolhidos R$ 322 mil sem procedência. Ainda durante o período, os policiais militares abordaram 252.871 mil pessoas, fiscalizaram 134.166 mil veículos em barreiras móveis, com 4.302 autuações por infrações de trânsito, recolhendo 2.142 veiculos, além de inspeções em bares, casas noturnas e desmanches, segundo a Brigada Militar.
De acordo com o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Andreis Silvio Dal’Lago, os resultados positivos apontam para o acerto da operação com base na inteligência e na  análise criminal. “Estamos trabalhando com metas e ações definidas. Nesses 200 dias conseguimos reduzir os delitos contra a vida e o patrimônio. Com o apoio da Operação Avante Centro, iniciada em maio deste ano, tivemos também uma diminuição significativa nos indicadores de roubo a pedestre, a estabelecimento comercial e a transporte público no Centro de Porto Alegre”, afirmou.
O planejamento das ações é norteado por uma análise dos crimes mais frequentes e pelo trabalho da inteligência policial da Brigada Militar. Informações como locais e horários de maior incidência de crimes específicos foram decisivos para a escolha dos locais de atuação dos policiais.