Cotidiano

Oi contrata novo diretor de Atacado

A Oi contratou o executivo André Telles como novo diretor da área de Atacado, um dos segmentos estratégicos para a companhia, que inclui serviços de interconexão, transmissão de dados de alta capacidade, rede de acesso, dutos e serviços para provedores de internet. Formado em Economia pela UERJ, com MBA Executivo em Gestão de Negócios pelo IBMEC RJ, André Telles tem especialização em Gestão de Projetos pela FIA-SP e Pensamento Estratégico pela Wharton (Universidade da Pensilvânia) e atua há 22 anos no segmento corporativo, tendo passado por diferentes indústrias. No setor de telecomunicações, o executivo tem 16 anos de experiência profissional. O desafio do novo diretor é alavancar o plano de negócios do Atacado, consolidando a posição da companhia no setor.

“A Oi tem a maior rede de fibra ótica do país, com mais de 360 mil km, uma infraestrutura não-replicável que garante à companhia enorme capilaridade e capacidade de atender o mercado com velocidade e resiliência. Essa infraestrutura constitui um diferencial estratégico que possibilita à Oi uma qualidade superior no atendimento a clientes de grande porte, e pretendemos intensificar a captura de oportunidades proporcionadas por essa vantagem competitiva”, disse Telles.

O mercado de Atacado movimentou, em 2018, cerca de R$ 9 bilhões, de acordo com estudos setoriais. Segundo André Telles, a ideia é ter uma atuação mais agressiva nesse mercado, principalmente no segmento não regulado. A Oi está se reposicionando neste segmento, buscando ser o principal viabilizador (enabler) nacional de transporte de dados para os diversos tipos de clientes – de operadoras móveis a pequenos provedores (ISPs), passando pelas empresas de torres de telecom (tower companies) e em parceria com as operadoras neutras, de forma complementar. Com esse reposicionamento, a Oi também visa a monetizar a sua infraestrutura única. A Oi possui uma rede de fibra ótica não replicável, fundamental para dar suporte à tendência de crescimento do tráfego de dados resultante de soluções em cloud, Internet das Coisas (IoT) e vídeos, entre outros, e também das conexões 4,5G e da futura tecnologia 5G, que demandam mais capacidade das redes fixas para viabilizar esta conectividade em altas velocidades.