Novos documentos divulgados por Edward Snowden apontam que agências de espionagem americanas e britânicas entraram rede interna do maior fabricante mundial de cartões SIM e roubaram as chaves de encriptação usadas para proteger os dados dos usuários.
De acordo com o site The Intercept, a invasão aos sistemas internos da empresa Gemalto, que tem sede na Holanda, foi resultado de uma parceria entre a norte-americana NSA (Agência de Segurança Nacional, em inglês) e a britânica GCHQ (Quartel-General de Comunicações do Governo, em inglês).
A empresa opera em 44 países e conta com 1,5 bilhões de utilizadores a nível mundial desenvolvendo, por exemplo, cartões SIM, chips para cartões de crédito e software de segurança. Cada um dos 2 bilhões de cartões SIM que a Gemalto produz todos os anos contém uma chave de autenticação individual.
Segundo a empresa de tecnologia ZDnet, as chaves de encriptação destes produtos foram roubados, o que significa que as agências de espionagem passaram a ter o potencial de escutar as comunicações de grande parte do planeta.
Em muitos países, como no Brasil, as autoridades só podem pedir para escutar as comunicações de um suspeito através de uma autorização judicial, mas a posse das chaves de encriptação permite às agências aceder às comunicações sem deixar rasto.
De acordo com o site The Intercept, a invasão aos sistemas internos da empresa Gemalto, que tem sede na Holanda, foi resultado de uma parceria entre a norte-americana NSA (Agência de Segurança Nacional, em inglês) e a britânica GCHQ (Quartel-General de Comunicações do Governo, em inglês).
A empresa opera em 44 países e conta com 1,5 bilhões de utilizadores a nível mundial desenvolvendo, por exemplo, cartões SIM, chips para cartões de crédito e software de segurança. Cada um dos 2 bilhões de cartões SIM que a Gemalto produz todos os anos contém uma chave de autenticação individual.
Segundo a empresa de tecnologia ZDnet, as chaves de encriptação destes produtos foram roubados, o que significa que as agências de espionagem passaram a ter o potencial de escutar as comunicações de grande parte do planeta.
Em muitos países, como no Brasil, as autoridades só podem pedir para escutar as comunicações de um suspeito através de uma autorização judicial, mas a posse das chaves de encriptação permite às agências aceder às comunicações sem deixar rasto.
