No primeiro jogo de Ramírez na casamata, Inter vence o Novo Hamburgo no Gauchão

O Internacional venceu o Novo Hamburgo por 1 a 0 no Estádio do Vale pelo Campeonato Gaúcho. A partida foi a segunda na temporada do elenco principal comandado por Miguel Ángel Ramírez. O gol foi marcado pelo jogador que até então vem sendo um dos mais, se não o mais, contestado pela torcida: Marcos Guilherme.

Marcos Guilherme foi associado nas últimas semanas à saída do atacante Guilherme Pato, prata da casa que, depois de um ano na Ponte Preta, foi mais uma vez emprestado, desta vez para o Cuiabá. Muitos torcedores reclamaram, perguntando “como pode o Inter se desfazer do Pato, uma promessa do clube, e ficar com esse jogador que já mostrou ser ruim?”.

Pois bem, pela segunda partida seguida, Marcos Guilherme foi o escolhido de Ramírez. Após um primeiro tempo de participação tímida, mas de poucos erros, fez na segunda etapa o gol que deu a vitória ao Inter. Aos 16, Moisés cobrou uma falta na segunda trave e Guilherme entrou chutando, vencendo o goleiro Nícolas do Novo Hamburgo.

Testes e adaptação

A escolha por Marcos Guilherme, que para muitos causa assombro, levanta a possibilidade do treinador espanhol dar mais chances ao atacante. Como no último jogo, Ramírez fez escolhas que aparentemente eram testes para ver quem funciona melhor e em que lugar.

Além de Marcos Guilherme, Rodinei, Zé Gabriel e Lindoso voltaram a ter chance. Na última posição do ataque jogou Thiago Galhardo, com Guerrero, Yuri e Abel Hernández no banco. Depois do gol, Ramírez fez substituições. Colocou Heitor, Lucas Ribeiro, Nonato, Yuri Alberto e Abel Hernández

Durante o jogo o Inter tentou dar os primeiros passos no estilo de jogo “posicional” que prega Ramírez. Tudo está no início, os jogadores ainda não conseguem encaixar a marcação em cima e com intensidade, além de ter dificuldade de tocar a bola rápido e em profundidade.

No segundo o time foi melhor. Conseguiu empurrar o Novo Hamburgo para seu campo. Pode-se dizer que o gol foi uma consequência, ainda que nenhuma oportunidade muito clara tenha surgido.