O fim de semana no Rio Grande do Sul foi um dos mais violentos já registrados pelas forças de segurança. Entre a noite de sábado (3) e o amanhecer de segunda-feira (5), foram 27 mortes por assassinato e seis por acidentes de trânsito.
Somente entre às 18h de sexta e às 18h de sábado, foram 17 execuções. Durante todo o fim de semana, Porto Alegre registrou dez mortes, sendo seis somente no sábado.
Ironicamente, o novo secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, disse que o problema é grave em todo o Brasil, mas amenizou: “Os números do Rio Grande não são tão graves quanto os do Brasil”. O fato é que a crise atual foi criada pelo próprio governo, em 2015 quando cortou verbas para horas extras dos policiais, ao contrário que disse Sartori na abertura da Expointer há uma semana. “Nós não criamos a violência que existe hoje no Rio Grande do Sul”, afirmou na ocasião.
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Desde a terça-feira passada (30), a FNSP (Força Nacional de Segurança Pública), atua para tentar amenizar a insegurança na cidade. O efetivo ficará até o dia 26 de outubro, quatro dias antes do segundo turno das Eleições Municipais de 2016.
A decisão de chamar a Força Nacional partiu do governador José Ivo Sartori após o pedido de demissão do secretário da segurança pública, Wantuir Jacini. No dia da demissão do secretário, uma representante comercial – Cristine Fagundes, 44 anos – foi morta em frente ao Colégio Dom Bosco, em área considerada “nobre” da Capital.
