Marcão ainda não sabe se vai continuar como comandante do Fluminense, mas pode contar com o apoio do elenco. Nesta terça (1), primeiro dia de treinamento após a vitória sobre o Grêmio pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, Nenê foi o responsável por falar com a imprensa. Jogador mais experiente da equipe tricolor, com 38 anos, o meio-campista comentou a possível contratação de um novo treinador.
“De qualquer maneira vamos apoiar a diretoria. Não temos que escolher nada. Gostamos muito do Marcão. Se ele continuar, ou se vier outro treinador, o time está focado no que precisa fazer e procurar o melhor dentro de campo no dia a dia para sair da situação o mais rápido possível. Não pensamos ainda sobre a troca, pois é muito cedo. O Marcão foi muito bem contra o Grêmio, a torcida gosta dele, é um ídolo. Então acho que qualquer opção não terá diferença tão grande para nós. Apenas se a filosofia de trabalho de um treinador que chegar for muito diferente do que já vínhamos apresentando”, disse o jogador.
Apesar de estar três pontos acima da zona do rebaixamento, a situação do Fluminense no Brasileiro ainda é complicada. Na 16ª posição, com 22 pontos conquistados, o tricolor tem um clássico pela frente para confirmar a recuperação.
O jogo contra o Botafogo, no próximo domingo (06) no estádio Nilton Santos, é encarado como uma final pelo grupo, como diz Nenê: “Pela situação, acho que todo jogo é como se fosse uma decisão. Praticamente todo jogo é um clássico. Claro que é um time do Rio. Mas temos que encarar como vínhamos fazendo nos últimos jogos, que foram decisões”.
Uma derrota para o rival no próximo domingo pode significar a volta da crise ao Fluminense. Na véspera da partida contra o Grêmio, torcedores invadiram o centro de treinamento do clube para cobrar jogadores. Para Nenê, a cobrança precisa ter limite: “Sabemos que vamos ser cobrados, ainda mais na situação que estávamos, mas acho que tem que ter um limite. Os torcedores já vieram aqui conversar sem problema nenhum. Achei até bacana. Só que às vezes as coisas fogem do controle, faz parte do futebol, mas não deve acontecer”.