Negado pedido de liberdade para suspeita de participar de morte de fotógrafo

A 1ª Vara Criminal de Canoas negou, nesta segunda-feira (7), o pedido de liberdade e manteve Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos, presa preventivamente desde janeiro. Ela é suspeita de ter participado da morte do fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni, 22, em Canoas, em julho passado.
Junto com Juliano Biron, 33, são os acusados de matar o fotógrafo por ciúmes. Ele não aceitava que ela mantivesse amizade com outros homens. Paula foi presa em uma ação conjunta entre o serviço de inteligênciada DP (Delegacia de Polícia de Canoas) e a Polícia Militar de Santa Catarina em janeiro deste ano.
O processo criminal que indiciou os dois sob acusação de articular uma emboscada para matar o fotógrafo, em julho de 2015 prossegue e ainda depende de oitivas de testemunhas. O motivo do crime, segundo a investigação policial, foi passional e ocorreu na Praia de Paquetá, onde Gustavo Gargioni foi atingido por 19 tiros.

Como ocorreu o crime

O crime ocorreu no final de julho do ano passado, no dia 27 de julho. Gustavo foi emboscado, com a falsa promessa de se encontrar com uma mulher chamada Paula, e levado em um Kia Soul pelos dois acusados até o bairro Mato Grande, via BR-448.
Gargioni teria tentado fugir do carro, pulando pela janela, Ele foi perseguido, espancado e morto. O corpo foi encontrado no dia 28 de julho às margens de uma estrada, próximo na Prainha de Paquetá, no bairro Mato Grande.
Na noite do último dia 23, foi preso um dos suspeitos de assassinar friamente o fotógrafo. Juliano Biron da Silva, de 33 anos, é apontado como executor do jovem. No momento da prisão ele estava em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. Um dia depois a polícia prendeu, também em Santa Catarina, Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos, suspeita de ser a coautora da morte.