O MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) ofereceu representação contra o adolescente que matou a turista gaúcha Daniela Scotto de Oliveira, de 38 anos, na madrugada do dia 1º de janeiro de 2017. Daniela foi morta quando o carro no qual estava em companhia de familiares entrou na via de acesso à Comunidade Papaquara, no bairro Vargem Grande, em Florianópolis.
Na representação, o promotor de Justiça Júlio César Mafra aponta que o adolescente, em companhia de outro adolescente e um adulto, foi o responsável pelo tiro que vitimou Daniela. Ele rechaçou a hipótese que o tiro fosse acidental, como o adolescente, de 17 anos, afirmou em depoimento à polícia.
O adolescente foi representado pela prática de crime de homicídio qualificado, por ter sido praticado sem possibilidade de defesa da vítima. Diante da gravidade do ato infracional, o Ministério Público havia requerido anteriormente a detenção do adolescente, medida já deferida pelo Juízo da vara da Infância e Juventude da capital catarinense.
A vítima estava no veículo dirigido pelo marido, em companhia dos pais e de um sobrinho. Eles voltavam de uma festa de Ano-Novo, quando entraram na rua que dá acesso à comunidade do Norte da Ilha catarinense. Após o veículo passar pelo adolescente e seus dois companheiros, ele disparou o tiro que atingiu Daniela na cabeça e causou sua morte.