Um morador de rua morreu após ser atropelado por um carro na tarde desta segunda-feira (13) no Centro de Porto Alegre. O acidente de trânsito ocorreu por volta das 15h30, na rua Fernando Machado, perto do cruzamento com a rua Espírito Santo.
A vítima fatal foi identificada como Silvio Guaraci Soares Rocha, de 55 anos. De acordo com o relato de testemunhas à Brigada Militar, o homem dormia entre dois carros estacionados, quando foi atingido por um veículo que entrava na garagem de um prédio. O motorista do automóvel chegou a acionar a BM, que foi ao local do acidente e constatou o óbito.
A EPTC (Empresa Pública de Transportes e Circulação) também atendeu a ocorrência, que deixou o trânsito bloqueado durante a tarde na rua Fernando Machado. O corpo da vítima foi encaminhado ao DML (Departamento Médico Legal). A perícia esteve no local da morte.
O morador de rua foi tema de várias reportagens no ano passado, quando brigadianos do 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar) deram banho e compraram roupas para o homem, que dormia perto da companhia.
Mais no Agora RS
SERVIÇOS
CEEE Equatorial anuncia manutenções com desligamento programado no RS
Intervenções da CEEE Equatorial na rede de energia ocorrerão entre sábado (14) e quarta-feira (18) em várias regiões do Estado
BALNEABILIDADE
Boletim aponta cinco pontos próprios para banho em Porto Alegre
A coleta dos dados ocorreu entre os dias 13/11 e 11/12. O levantamento analisou a qualidade da água em seis pontos do Guaíba
Morador de rua era bem quisto pela comunidade e por policiais
Antes e depois de Silvio Guaraci Soares Rocha, na época em que recebeu a ação de ajuda. Foto: Brigada Militar/Divulgação (Arquivo)O “Alegrete”, como era conhecido pelos moradores da região, recebia ajuda de policiais, que lhe davam comida e a possibilidade de banho e higiene. No dia 2 de junho de 2016, policiais da 2ª Companhia organizaram um evento para ajudar o morador de rua.
Silvio Guaraci Soares Rocha teve as unhas cortas, a barba feita e também ganhou um banho quente e novas roupas. Rocha mantinha uma relação com os policias da companhia, cuja sede era utilizada por ele para receber alimentação e beber água.
Em conversas com os policiais, os quais o morador de rua chamava todos de “sargento”, ele dizia ter nascido em Alegrete, na Fronteira Oeste, mas viajado para Porto Alegre após perder familiares em um acidente, em 2003, e, desde então, passado a morar nas ruas do Centro.
