Cotidiano

Ministro da Educação quer remanejar Orçamento para liberar recursos

O ministro da Educação, Rossieli Soares, quer remanejar o Orçamento para conseguir a liberação de R$ 1 bilhão para despesas de fim de ano, como a compra de ônibus escolares. Outra demanda é a liberação de até R$ 3 bilhões para o pagamento de restos ...

O ministro da Educação, Rossieli Soares, quer remanejar o Orçamento para conseguir a liberação de R$ 1 bilhão para despesas de fim de ano, como a compra de ônibus escolares.

Outra demanda é a liberação de até R$ 3 bilhões para o pagamento de restos a pagar (verbas de anos anteriores autorizadas, mas ainda não pagas), principalmente de obras.

O ministro da Educação, Rossieli Soares durante entrevista coletiva sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.

Rossieli Soares quer remanejar Orçamento para conseguir R$ 1 bilhão para despesas de fim de ano, como a compra de ônibus escolares  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Soares esteve reunido na manhã de hoje (21), em Brasília, com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e do Planejamento, Esteves Colnago.

Segundo o ministro da Educação, já faz tempo que foram comprados ônibus para a educação básica e agora há uma necessidade de apoio aos municípios. “A gente tem muita dificuldade com transporte escolar”, disse.

Acrescentou que até a próxima semana o governo avaliará se será possível fazer o remanejamento de recursos do Orçamento.

Ao deixar o Ministério do Planejamento, Guardia disse que a reunião foi para fazer um “ajuste fino”, no Orçamento do Ministério da Educação (MEC) deste ano.

Transição

Soares contou que esteve ontem reunido com a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo ele, foi discutido mais sobre os desafios para a educação e menos sobre a estrutura do ministério no próximo governo.

“Discutimos as prioridades. A alfabetização no Brasil tem que ser enfrentada. Não dá para ter um terço das crianças com 9 anos analfabetas. Essa conta só vai aumentar”, disse. Ele citou ainda como exemplos de prioridades a formação de professores e investimento no ensino médio.

O ministro afirmou que a estrutura do MEC é muito complexa e, por isso, não seria adequado juntar o MEC com Cultura, como cogitam setores do próximo governo.

“Isso pode tirar o foco. É mais fácil juntar Cultura, Esporte e Turismo. Mantém a identidade das três pastas. Cultura e Turismo são muito próximos”, finalizou.