Com ventos sustentados de 322 km/h e rajadas máximas de incríveis 402 km/h, além de pressão atmosférica mínima de surpreendentes 880 hPa, o superfuracão “Patrícia”, que em menos de 24 horas atingiu a Escala Saffir-Simpson 5, a máxima, já é considerado o maior furacão da história no Oceano Pacífico Ocidental, segundo meteorologistas do NHC (National Hurricane Center).
Nesta sexta-feira (23), o Patrícia já castigou a costa oeste mexicana provocando muitos estragos, principalmente nos estados de Colima e Jalisco. Construções foram destruídas, chuvas torrenciais inundaram cidades, como La Manzanilla, e ondas de mais de 10 metros adentraram pelo continente.
O governo do México informou mais cedo que “Patrícia” é uma tempestade com alto poder de destruição e que vai impactar milhões de mexicanos nas próximas 72 horas.
A OMM (Organização Meteorológica Mundial) alertou que o superfuracão pode devastar cidades do país em áreas de densa massa populacional.
Incrivelmente, o superfuracão deve atravessar o país podendo chegar até o estado de Coahuila, na fronteira com os Estados Unidos, algo jamais registrado na história climatológica do país.
Autoridades mexicanas, em cadeia nacional em todos os meios de comunicação, pediram com que mais de 100 mil pessoas deixem suas casas nas áreas costeiras de Colima, Jalisco e Nayarit para o risco imediato de destruição.
Desde 1959, quando as medições de furacões tiveram início no país, nunca antes um furacão de tamanha potência atingiu o solo com a força agora observada de “Patrícia”. Os danos causados por ele devem superar facilmente o cenário de destruição deixado por outro furacão, o “Wilma”, em 2005.
Cotidiano