Cotidiano

Metroviários decidem adiar paralisação contra assaltos no Trensurb

Os metroviários decidiram adiar a decisão sobre um eventual protesto contra a falta de seguranças nas estações do trem. Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (15), o Sindimetrô/RS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas RS) decidiu fazer protestos pontuais e criar um campanha contra a insegurança dos funcionários.
Conforme o presidente do Sindimetrô/RS, Luis Henrique Chagas, a ideia é liberar as catracas de uma estação toda vez que o local for assaltado. Ele quer se reunir com a Trensurb, para pedir a contratação de servidores aprovados em concurso.

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No domingo (14), três criminosos – dois homens e uma mulher – assaltaram a estação Petrobras na madrugada, em Canoas, na Região Metropolitana. Os assaltantes entraram no ambiente administrativo da estação, renderam o único vigia do local e entraram na sala onde ficam os bilhetes e o dinheiro.
O vigia foi algemado e amordaçado pelos assaltantes com uso de cabos de um computador. Antes de sair, os criminosos arrombaram um quiosque alugado pela Trensurb para uma vendedora dentro da própria estação.
De acordo com funcionários, este já seria o quinto assalto nas estações nos últimos 12 dias. Em janeiro, um arrastão foi realizado em uma composição da Trensurb. O Sindimetrô/RS diz ter alertado a empresa sobre o agravamento dos problemas de segurança.
O número de seguranças seria a metade do ideal, ou seja, insuficiente para dar conta da demanda, considerando que a linha ampliou o volume de passageiros com a extensão até o centro de Novo Hamburgo.
A Trensurb, no entanto, não recebeu nenhuma notificação do sindicato e disse que não se manifestará sobre o caso.