Presente entre as primeiras medidas de controle de gastos anunciadas pelo governador Eduardo Leite, a redução da frota de veículos superou em quase 80% a meta estabelecida para os primeiros meses de governo.
A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) contabilizou 1.789 veículos desativados até o fim de março, nos mais diferentes setores da atividade pública estadual.
O objetivo estabelecido era alcançar uma diminuição de 1.000 automóveis.
A redução é de 9,5% da frota do Estado, incluindo secretarias, fundações e empresas públicas.
Pelo mais recente levantamento da Seplag, entre modelos próprios, locados, em comodato ou com cessão de uso, a frota do Estado alcança 18.874 veículos.
Desse universo, a grande maioria (15.581 registros) é da frota própria e outros 2.098 têm origem em contratos de locação.
Apenas em termos de conservação e abastecimento, a economia já passa de R$ 1,5 milhão ao mês. Ao longo de 2018, a média mensal de gastos apenas com a manutenção dos veículos alcançou R$ 4 milhões (R$ 4.008.249,94).
Nos dois primeiros meses de 2019, essa despesa caiu 22,8%, chegando a R$ 3 milhões/mês (R$ 3.095.140,30).
Os gastos com combustíveis igualmente tiveram reduções no primeiro bimestre deste ano comparando-se à média mensal de pagamentos realizados em 2018. Para colocar a frota a rodar, o Estado destinava R$ 7,8 milhões ao mês no ano passado (R$ 7.889.495,46), ao passo que agora esse patamar está em R$ 7,3 milhões (R$ 7.378.864,98).
“Isso comprova que há margem para ajustes em várias frentes em termos de controle dos gastos com o transporte dos servidores. Queremos reduzir mais a frota e, quem sabe, incluir ferramentas como os serviços por aplicativos, que são comprovadamente mais econômicos”, avalia a secretária Leany Lemos.