Cotidiano

Mais sete netbooks roubados de escola são recuperados pela polícia

Além de recuperar equipamentos, a polícia conseguiu identificar dois ladrões que atacaram na escola.

Mais sete netbooks roubados da Escola Estadual de Ensino Fundamental Aurélio Reis, no bairro Jardim Floresta, foram recuperados pela polícia. Ao todo, dos 110 equipamentos levados do local, apenas 36 foram devolvidos.
Conforme informações da Polícia Civil, os sete notebooks encontrados nesta manhã estavam escondidos em um matagal na Vila Dique, zona Norte de Porto Alegre. Na sexta-feira, haviam sido encontrados outros cinco netbooks.
Além de recuperar equipamentos, a polícia conseguiu identificar dois ladrões que atacaram na escola. A Polícia Civil faz buscas aos suspeitos, que não tiveram a identidade revelada para preservar as investigações.

Policial civil preso por receptação

Na quinta-feira, um policial civil foi preso por estar com 24 equipamentos roubados da escola. Ele alegou que havia apreendido o material e iria apresentá-lo na delegacia. O servidor, que ainda não teve a identidade revelada, será autuado por receptação. Ele afirmou que um sócio em uma empresa de segurança teria interceptado três homens com os equipamentos, na noite de quarta-feira (8).
Conforme o delegado Alexandre Vieira, titular da 9ª DP (Delegacia de Polícia), ainda não há indícios que ele tenha participado do crime diretamente.

Como ocorreu o crime

Para entrar na Escola Estadual Aurélio Reis, os assaltantes quebraram uma porta, com auxílio de um pé de cabra. Foram roubados vários itens da instituição, principalmente no setor de informática, onde ficavam os netbooks.
Ao ser criticada pela demora no atendimento da ocorrência, a Brigada Militar informou que a direção comunicou o batalhão de policiamento errado e por WhatsApp. A comunicação do crime foi feita por volta de 1h, mas a primeira viatura só chegou ao local às 7h, quando professoras já haviam entrado sozinhas no prédio.
A Polícia Civil já investiga o caso, que é de difícil resolução, pois a região não conta com câmeras de videomonitoramento e esse foi o primeiro arrombamento no prédio em mais de 30 anos.