O MACRS (Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul), instituição vinculada à Sedac (Secretaria de Estado da Cultura), inaugura na próxima quinta-feira (4), às 18h, a exposição “Novas Aquisições: Caminhos do Acervo do MACRS”, como parte das comemorações dos 32 anos do museu. A mostra estará na Galeria Sotero Cosme, localizada no 6º andar da CCMQ (Casa de Cultura Mario Quintana).
A visitação estará disponível de 5 de abril a 26 de maio, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h. A entrada é gratuita.
A curadoria é de Adriana Boff, Camila Schenkel Monteiro, Daniele Alana, Fernanda Albuquerque, Izis Abreu, Jaqueline Beltrame, Mariane Rotter e Mel Ferrari, membros do Comitê de Acervo e Curadoria do MACRS. A exposição tem como objetivo destacar os critérios que orientam a formação da coleção de um acervo artístico, além de apresentar as recentes aquisições do museu e refletir sobre os desafios enfrentados para desenvolver sua política de aquisições.
A criação do Comitê de Curadoria e Acervo do MACRS em 2022 marcou o início de uma nova abordagem de gestão, com foco na diversidade e representatividade. A exposição procura corrigir desigualdades históricas na coleção, incluindo obras de artistas racializados e fortalecendo a presença de artistas já consolidados. Essas medidas refletem o compromisso do MACRS em promover a diversidade e equidade na valorização da produção artística.
Além disso, a exposição busca estreitar a relação entre o acervo e a programação do museu, visando um crescimento sustentável alinhado com a missão do MACRS de se tornar uma referência em arte contemporânea. A entrada é gratuita e a mostra estará em exibição até o dia 26 de maio, na Galeria Sotero Cosme, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h.
Sobre o Projeto “+ Diversidade no Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul”
O Projeto “Mais Diversidade no Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul” tem como objetivo aumentar a representatividade racial e de gênero no acervo do MACRS, adquirindo 30 obras de arte de diferentes estilos, técnicas e temas, criadas exclusivamente por artistas visuais negros, indígenas e transgênero. Além disso, o projeto inclui a realização de uma exposição com as obras adquiridas e um extenso programa educativo focado no debate e reflexão sobre a importância da diversidade e representatividade racial, de gênero e territorial no acervo do MACRS e no cenário artístico em geral.
