O novo relatório divulgado pela NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) aponta para a incidência de La Niña no trimestre junho, Julho e agosto.
O fenômeno vai influenciar no tempo no Rio Grande do Sul. Ele costuma causar menor ocorrência de chuvas na região Sul do Brasil e tempo mais chuvoso nas áreas mais ao Norte do país.
“Em anos de La Niña, o risco de estiagem é maior no Sul do Brasil e os episódios de geada tendem a aumentar, principalmente nas áreas de serra”, ressaltou a Climatempo.
As projeções mostram que a segunda metade do inverno poderá apresentar períodos mais secos com ondas de frio mais fortes, com frio intenso entre julho e agosto, ou até mesmo um frio mais tardio no Rio Grande do Sul.
Agricultura
Com este cenário do retorno do La Niña para o segundo semestre os produtores rurais devem estar atentos.
“Para a Primavera-Verão 24/25, não se descarta o risco de estiagem para os cultivos de verão no Sul do Brasil, principalmente o milho, cultura mais suscetível que acaba sentindo a falta de chuva, principalmente primeira safra no Rio Grande do Sul”, adverte a Climatempo.