A Tintas Killing iniciou a revitalização que levará cor e harmonia aos canteiros sob os trilhos do trem, entre a Estação Industrial da Trensurb e a Av. Sete de Setembro, em Novo Hamburgo.
A adoção do espaço foi realizada em agosto junto à Administração Municipal de Novo Hamburgo. No projeto apresentado pela Killing está prevista a pintura artística dos 12 pilares que sustentam os trilhos do trecho adotado e o paisagismo urbano dos canteiros.
A ação reforça a cultura da empresa que sempre prezou pela conservação dos ambientes públicos e pela parceria com a comunidade local.
Desde a década de 80, a Killing cuidava dos canteiros. Com o início das obras do trem, as plantas e árvores foram transplantadas para outros locais. De acordo com a arquiteta Gladis Killing, que coordenou o projeto, a revitalização visa criar um espaço contemplativo e de circulação para pedestres e ciclistas.
“Esse foi o meu objetivo em coordenar este trabalho. Criar um espaço que leve criatividade e alegria à cidade. A arte sempre foi valorizada pela Killing e utilizar o espaço para expor um artista local é uma bela ação de cidadania”, comenta Gladis, ressaltando a escolha pelo artista hamburguense Bruno Schilling, que desenvolveu o projeto de pintura dos pilares.
O artista realizou um estudo de programação visual no qual as colunas foram tratadas como telas. “A principal característica visual do projeto é a fluidez das formas gráficas, representando o orgânico, a natureza e a sensação de movimento. Além disso, teremos elementos sobrepostos que irão representar a tecnologia que a Killing utiliza na fabricação de seus produtos”, explica Schilling.
O impacto que a obra causará na comunidade foi destacado por Guilherme Medaglia, gerente de marketing da Killing.
“Sabemos o quanto as cores influenciam na qualidade de vida das pessoas. A pintura artística dos pilares, combinada ao paisagismo urbano, provocará impacto positivo aos cidadãos hamburguenses e será um estímulo à preservação da área”
Plantas
O projeto de paisagismo foi desenvolvido pelo engenheiro florestal Paulo André Killing. Segundo ele, foram escolhidas plantas de porte rasteiro e arbustivas de baixo a médio porte para harmonizar o ambiente sem interferir nas pinturas.
“As plantas darão vida para o ambiente árido do local, repleto de concreto, asfalto e pedra”, salienta. Inspirados em jardins desérticos, serão colocadas granilhas e pedras em meio à vegetação de xeromórficas, plantas que pouco necessitam de água e sobrevivem ao clima seco.
Também faz parte da revitalização a manutenção da pintura da ciclovia e a confecção de faixas transversais para a circulação de pedestres, dentro do trecho contemplado.