O Juiz André Vorraber Costa, da 1ª Vara Criminal do Foro de Canoas, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o casal acusado pela morte do fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A dupla passará a responder processo criminal, sob acusação de articular uma emboscada para matar o fotógrafo, em julho de 2015. O motivo do crime, segundo a investigação policial, foi passional e ocorreu na Praia de Paquetá, onde Gustavo Gargioni foi atingido por 19 tiros.
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O Ministério Público formalizou a denúncia no dia 5 de fevereiro. Os réus terão um prazo de 10 dias para responder, por escrito, à acusação. O processo contém caráter sigiloso e tramita em segredo de Justiça.
Como ocorreu o crime
O crime ocorreu no final de julho do ano passado, no dia 27 de julho. Gustavo foi emboscado, com a falsa promessa de se encontrar com uma mulher chamada Paula, e levado em um Kia Soul pelos dois acusados até o bairro Mato Grande, via BR-448.
Gargioni teria tentado fugir do carro, pulando pela janela, Ele foi perseguido, espancado e morto. O corpo foi encontrado no dia 28 de julho às margens de uma estrada, próximo na Prainha de Paquetá, no bairro Mato Grande.
Na noite do último dia 23, foi preso um dos suspeitos de assassinar friamente o fotógrafo. Juliano Biron da Silva, de 33 anos, é apontado como executor do jovem. No momento da prisão ele estava em Balneário Camboriú, no litoral catarinense.
Um dia depois a polícia prendeu, também em Santa Catarina, Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos, suspeita de ser a coautora da morte.