A Justiça negou o pedido de liberdade a 12 acusados de envolvimento nas fraudes descobertas pela operação Leite Compensado. De acordo com o desembargador Aristides Pedroso, o comportamento dos denunciados revela grande risco pelo desprezo e descaso em relação aos efeitos nocivos causados à população.
O magistrado manteve a prisão cautelar dos acusados. Não receberam habeas corpus Arino Adalberto Adami e Angelo Antonio Paraboni Filho, responsáveis pelo recebimento de leite na Cotrel, em Erechim, o sócio-proprietário do Posto de Resfriamento Rempel, Amauri Rempel além das laboratoristas Angélica Rempel, Marcia Bernardi e Cristiane Biasus, também Walter Roberto Krukowski e Paulo César Bernstein, sócios-administradores da Transportes Rafinha, Matheus Alberto Bruggraf e Paulo Cesar Ruhmke, motoristas da mesma empresa, além de Luciano Antonio Nilson, produtor de leite e a sua esposa, Fabiana Machado da Silva Nilson permanecem presos.
Conforme as investigações, todos os acusados ou realizam a adulteração do leite, ou tinham conhecimento das fraudes. Nenhum dos 12 foi julgado ainda.
Cotidiano