Os absolvidos são os soldados Jairo da Conceição Ribas e Fábio Brasil da Rocha, antes condenados a 10 anos e quatro meses de prisão, e as policiais Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmão, a nove anos e quatro meses.
Jairo e Fábio foram acusados pelo Ministério Público de levar Amarildo até a base da UPP, participar do cordão de segurança em torno da unidade, enquanto ocorria a tortura, e ajudar na ocultação do cadáver.
Já Rachel e Thaís foram acusadas de montar guarda em torno da UPP, junto com Jairo e Fábio.
Os outros oito policiais condenados pelo caso tiveram a condenação mantida, entre eles o ex-comandante da UPP da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, e do ex-subcomandante, tenente Luiz Felipe de Medeiros.
Crime
O ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza desapareceu entre os dias 13 e 14 de julho de 2013, após ter sido detido por policiais militares e conduzido, da porta de sua casa, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, em direção à sede da Unidade de Polícia Pacificadora do bairro. De acordo com a Justiça, ele foi torturado e morto por policiais e seu corpo nunca foi encontrado.
Ao todo, 25 policiais foram processados. Um deles morreu antes da decisão, e 12 foram condenados pelo sequestro, tortura, morte e ocultação do cadáver.