Além de um retrospecto positivo em outras edições do evento. A seleção brasileira realizou muitas fases de treinamento no decorrer de 2019, oportunidades nas quais reforçou a preparação e o intercâmbio entre novos valores e atletas mais experientes.
Um exemplo de jovem atleta beneficiado pelo contato com mais experientes é Giulia dos Santos. Segundo ela, o contato com colegas de quimono como Alana Maldonado e Ana Lúcia é especial:
“Trocamos experiência de vida principalmente, pois ficamos muito tempo juntos. Então acabamos nos tornando amigos para a vida. Me ajudaram desde o começo. Isso é uma experiência incrível”.
Esperança de medalha
Já entre os atletas mais experientes, o grande destaque é Antônio Tenório. O judoca de 48 anos participou das 3 edições do Parapan em que o judô esteve. E o brasileiro sempre foi ao pódio, com um ouro em 2007, uma prata em 2011 e um bronze em 2015.
E a expectativa para a atual edição do evento não é diferente, mesmo esperando dificuldades: “A gente espera cruzar com Estados Unidos. Já Cuba não sei se vai participar, mas se participar vem com bons judocas. São nossos dois maiores adversários. E eu pretendo estar entre os primeiros no pódio”.
Poucas adaptações
O judô paralímpico tem poucas adaptações. Todos os atletas possuem alguma deficiência visual. Eles são classificados em B1, B2 e B3. A sigla B1 significa o atleta cego total. Os atletas B2 percebem vultos. E os judocas B3 conseguem definir imagens.
Mas, apesar da classificação pela deficiência, a divisão das disputas é por peso, igual ao judô convencional. Durante a luta os atletas começam com a pegada já feita. E sempre que eles se separam o combate é paralisado.
Assista também no programa Stadium da TV Brasil:
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