O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou, em uma rede social, que o teste para o novo coronavírus deu negativo.
Anteriormente, o canal Fox News, dos Estados Unidos, afirmou que o teste de Bolsonaro teria dado positivo. O canal citava como fonte o filho do presidente, Eduardo.
Um teste de contraprova está sendo realizado.
Ontem (12), Bolsonaro fez um live em uma rede social de máscara, pois esperava o resultado do exame. Ele estava acompanhado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de uma intérprete de libras, ambos também de máscaras.
“Estou de máscara porque uma das pessoas que veio no meu voo desceu em São Paulo, fez exames e deu positivo [para coronavírus]. Não tem o resultado do meu ainda. Estão dizendo que deu negativo. Tomara que esta fake news seja verdade”, afirmou.
“Se der positivo, o presidente vai ter que despachar daqui [Palácio do Alvorada], a gente vai recomendar o isolamento domiciliar. Se não der positivo, der outro vírus, que é o mais comum, que é o Influenza, a gente libera, é vida que volta ao normal. Todo mundo tomando os cuidados, etiqueta respiratória, usar o álcool gel, lavar as mãos, e vamos seguir a vida e, por semana em semana, a gente vai vendo. Vamos lutar muito, vão ter dias bons, dias difíceis, mas com certeza o Brasil vai sair junto dessa”, disse o ministro da Saúde Mandetta.
A chegada do coronavírus no governo federal ocorreu pelo chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten. Ele fez teste, que deu positivo paraa covid-19, e está em isolamento domiciliar em São Paulo.
Wajngarten integrou a comitiva presidencial que viajou para os Estados Unidos na semana passada. Ele teve contato com o presidente norte-americano Donald Trump. O chefe da Secom teria se sentido abatido por febre após chegar a São Paulo. Foi o que diz a TV dos Estados Unidos.
Protestos de domingo
Bolsonaro comentou, na live, sobre os protestos que estão marcados o domingo (15), que têm como alvo críticas ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário. Para o presidente, é preciso evitar aglomeração de pessoas e ele defendeu o adiamento da manifestação.
“Como presidente da República, tenho que tomar uma posição, contra ou a favor, se bem que o movimento não é meu, o movimento é espontâneo e popular. Então, uma das ideias é adiar, suspender, e daqui a um ou dois meses se faz. Já foi dado um tremendo recado ao Parlamento, principalmente na questão daquela emenda de relator, se ele vai ter autonomia para movimentrar, em média, R$ 15 bilhões ou não”, afirmou o presidente.