Hospital Regional de Santa Maria, com 250 leitos, será inaugurado em 2017

A partir de 2017, a região Central do Rio Grande do Sul deverá contar com uma unidade hospitalar que será referência em neurologia e traumatologia: o Hospital Regional de Santa Maria. A gestão será feita pelos hospitais Sírio-Libanês, de São Paulo, Mãe de Deus e Moinhos de Vento, ambos de Porto Alegre.

Nesta sexta-feira (16), o governador José Ivo Sartori, em visita à unidade que fica no bairro Pinheiro Machado, lembrou que o hospital é uma demanda antiga da região, e deve começar a operar de forma gradativa. Esta pode ser a primeira estrutura de saúde compartilhada por organizações, sejam elas públicas ou privadas.

O secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, explicou que o Hospital Regional terá equipes que poderão se deslocar para dar apoio e aperfeiçoar atendimento em outras unidades. “Será um modelo para o país na assistência e na gestão”, assinalou.

De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o hospital é uma instituição filantrópica. Até 40% da estrutura poderá ser utilizada para atendimento de pacientes particulares e de convênio, para que as contas do hospital se equilibrem. A ideia é que os serviços pagos contrabalancem a defasagem da tabela do SUS (Sistema único de Saúde).

A unidade receberá R$ 5,9 milhões do Governo Federal para estruturar a gestão. O trabalho do Sírio-Libanês inclui a capacitação da equipe local e acompanhamento da operação do hospital até sua estabilização, definição de serviços e plano de investimento, entre outras atividades, garantindo a sustentação econômica e financeira, além de ajudar na definição do modelo assistencial.

O Hospital Regional será referência em procedimentos de alta complexidade e reabilitação física, para a população de 40 municípios do Centro e do Oeste do Rio Grande do Sul.

Infraestrutura

Em uma área de 20 mil metros quadrados, o Hospital Regional conta com 176 leitos de internação e 37 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adultos, pediátricos e semi-intensivos. Segundo o Ministério da Saúde, quando todos os leitos estiverem em operação, a expectativa é realizar 19,8 mil atendimentos mensais, incluindo 663 internações e 9,2 mil atendimentos ambulatoriais.