Se o SUS (Sistema Único de Saúde) segue de pé no combate ao coronavírus, os hospitais privados enfrentam problemas graves. O Hospital Regina, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, por exemplo, sofre com a crise econômica instaurada pelo vírus.
Na última segunda-feira, foram 132 funcionários demitidos. Em nota, a instituição informou que profissionais administrativos e de apoio estão entre os despedidos. Nenhum integrante do corpo médico foi desligado.
Ainda, o hospital alega dificuldades financeiras devido à baixa ocupação em meio à pandemia e na paralisação de procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais, afora os valores altos dos equipamentos de proteção individual.
Confira a nota na íntegra:
“A pandemia do coronavírus impôs mudanças de toda ordem na sociedade brasileira. O Hospital Regina seguiu as orientações do Ministério da Saúde e dos órgãos reguladores como a Agência Nacional de Saúde e Conselho Federal de Medicina.
Diante da paralisação dos procedimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas, explosão nos preços dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e da baixa ocupação, a instituição sente os impactos financeiros e buscando mitigá-los, realizou dentre outras estratégias, o desligamento de 132 colaboradores, sendo na sua grande maioria profissionais da área administrativa e apoio. Não foram desligados médicos.
O Hospital Regina expressa profunda gratidão a todos os colaboradores, médicos e parceiros, especialmente aos profissionais da linha de frente. Juntos iremos superar esse momento de dificuldades e incertezas”.