Cotidiano

Fifa informa que nenhum jogador foi flagrado no antidoping na Copa

A Fifa informou nesta quinta-feira (12) que nenhum jogador foi flagrado nos mais de 2 mil exames antidoping realizados até o momento na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Em nota, os organizadores afirmam que o programa iniciado em janeiro deste ano f...

A Fifa informou nesta quinta-feira (12) que nenhum jogador foi flagrado nos mais de 2 mil exames antidoping realizados até o momento na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Em nota, os organizadores afirmam que o programa iniciado em janeiro deste ano foi o maior desenvolvido para o torneio, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada).

A Fifa coletou com antecedência um grupo de amostras preliminares de mais de 1.500 jogadores que eram potenciais participantes do Mundial, em parceria com as organizações nacionais antidoping e as federações dos países, ampliando o controle sobre os atletas.

As provas foram complementadas com o passaporte biológico dos jogadores. Especialistas contratados pela entidade revisaram os dados de todos os atletas para analisar possíveis desvios que pudessem indicar uso indevido de drogas para melhorar o rendimento.

Para essa Copa, todos os jogadores foram submetidos a exames surpresa antes da competição e também durante o Mundial, com testes feitos tanto em dias de jogos, como em dias de folga.

Segundo os dados apresentados pela Fifa, desde janeiro deste ano foram feitos 2.037 testes com a ajuda das federações nacionais e das confederações, que produziram 3.985 amostras, sendo 1.928 de urina, 1.031 de sangue e 1.026 de soro.

Outras 2.761 amostras foram coletadas diretamente pela entidade em testes surpresa, enquanto 626 foram feitas durante a Copa do Mundo. Destas, 108 foram coletadas em dia sem jogos.

Desta forma, cada jogador das quatro equipes que chegaram à fase final da Copa do Mundo teria sido testado, em média, 4,41 vezes desde janeiro e, alguns deles, até em oito ocasiões.

Segundo o relatório da Fifa, em um dos testes foi encontrada uma substância atípica, mas o jogador possuía uma autorização de uso terapêutico. Foram detectadas outras três substâncias também atípicas em outros testes, mas que não caracterizavam doping.

O nome destas substâncias e dos jogadores testados não foram divulgados.

Todas as amostras foram analisadas por laboratórios credenciados pela Wada e a maioria, principalmente as coletadas durante a competição, foi levada para Lausanne, na Suíça.