Cotidiano

Etchegoyen descarta fraudes nas eleições e defende instituições fortes

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, disse hoje (23) que o sistema de urnas eletrônicas representa um avanço no processo de escolha dos candidatos a cargos eletivos e descartou o risco de fraudes em votos digi...

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, disse hoje (23) que o sistema de urnas eletrônicas representa um avanço no processo de escolha dos candidatos a cargos eletivos e descartou o risco de fraudes em votos digitais. Ele informou que tem acompanhado o trabalho de auditores e participado de reuniões no Tribunal Superior eleitoral (TSE). “Não há nenhum elemento de urnas fraudadas”, disse em palestra no Sindicato da Habitação (Secovi).

Sem citar nomes, o ministro também rebateu críticas feitas ontem (22) pelo candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, de que a presença dele, ao lado da presidente do TSE, Rosa Weber, em uma entrevista coletiva, evidenciou que as Forças Armadas estariam interferindo na instituição. O ministro justificou que estava na coletiva por ter sido convidado por Rosa Weber a participar do encontro.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, fala sobre a situação dos imigrantes venezuelanos em Roraima.

Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, diz que eleições são seguras – Arquivo/Agência Brasil

Etchegoyen alertou que o Brasil tem vivido crises sistêmicas e que “nenhum país vai caminhar sem ter instituições confiáveis, instituições fortes”.

Na avaliação do ministro, seja qual for o presidente eleito, ele terá de encontrar “um ponto de convergência” para levar adiante as reformas essenciais para o desenvolvimento da Nação. O ministro lembrou, contudo, que apesar de todas as adversidades, o Brasil tem-se mantido entre as dez maiores economias do mundo. “O ideal é que não ocorra um retrocesso nessa posição”, disse.

Para Etchegoyen, os eleitores amadureceram. “O que pode ser constatado no resultado das urnas do primeiro turno das eleições deste ano, em que eles mostraram que não são tão alienados quanto poderia parecer”, disse em referência a políticos veteranos que não conseguiram se eleger. Lembrou que por essa razão, os eleitos deverão ter mais responsabilidade para governar ou legislar.