Foco em performance, treinamento e saúde, mesclando fisiologia do esporte, gamificação e tecnologia. É a proposta da GiroBike Experience, estúdio de bike indoor que inaugurou em Porto Alegre, no bairro Moinhos de Vento. Localizado no Estúdio Pretto, o espaço é voltado tanto a atletas de alto nível, como a pessoas, iniciantes ou não, que desejam treinar com foco em resultados e medir seu desempenho por meio de diversos indicadores. O estúdio utiliza nos treinamentos o conceito de gamificação e bicicletas estacionárias italianas com tecnologia de ponta para a execução de exercícios sem impacto e com alto gasto calórico. As aulas são agendadas pela internet, no site do estúdio – www.giroexperience.com.br – tanto para sessões individuais de treino profissional quanto para sessões coletivas destinadas a diferentes tipos de público.
Gamificação: desafio e interação
As aulas ganham ares de uma divertida competição entre os alunos através da customização de cada bike, que utiliza um software para “reconhecer” cada um e, a partir daí, calcular e aplicar na bicicleta as resistências de acordo com as características pessoais de cada um. O software é quem controla o peso dos pedais e as variações de carga respeitam os limites da pessoa, nivelando individualmente a dificuldade da prática. “Se o aluno está há tempo sem pedalar, a carga direcionada no pedal é mensurada de acordo. Já para os que estão acostumados com o esporte e sabem de seus limites, a bicicleta ganha estímulos de cadência, potência e repouso planejados”, afirma Lucas Pretto, um dos treinadores que comandam as aulas. Pretto foi três vezes consecutivas Top Ten no Ironman Brasil e competidor do Ironman do Hawai em 2014 e 2017.
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Treino e gasto calórico
O treino pode acontecer de diversas formas. O participante pode alugar a bike para fazer seu exercício particular e escolher um percurso clássico de subidas, usando aplicativos de realidade aumentada ou até as oito marchas da bike para variar as cadências e as potências de acordo com seu desejo ou com as orientações do treinador. As aulas coletivas usam a cadência e medidas em RPM (rotações por minuto) para que todos mantenham um mesmo giro, de acordo com o objetivo de cada bloco da sessão. Já as simulações de corrida acontecem quando o treinador planeja um percurso com subidas, planos e descidas, e a bicicleta calcula a velocidade do aluno mensurando peso e potência. As bikes se movimentam pelo percurso de acordo com a intensidade de cada um, sendo que o próprio ciclista escolhe as marchas que quer usar.
As aulas, que têm em média 50 minutos, chegam a gerar um gasto calórico de 1000kcal em indivíduos com treinamento e com peso de acima de 80kg, por exemplo. E mesmos para os iniciantes, a queima é significativa, em torno de 450 e 600 kcal por aula. “Com um treino estruturado e planejado, a tendência é elevarmos a potência do limiar anaeróbico de cada aluno, que é quando passamos a ter predominante consumo de energia. Esse ganho de potência fortalece o coração e principalmente aumenta a zona aeróbia de trabalho do ciclista, o que vai fazer com que ele queime gordura mais rápido”, explica Pretto.
