Uma das estátuas que compõe o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca, na Glória, zona sul do Rio de Janeiro, foi furtada neste fim de semana. A escultura em bronze pesa cerca de 400 quilos, tem em torno de dois metros de altura e representa a mãe do Marechal, dona Rosa Paulina da Fonseca. Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil, entre 1889 e 1891.
A Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Subsecretaria Municipal de Conservação, informou que fará o boletim de ocorrência sobre o furto nesta segunda-feira (17) para que a Polícia Civil dê início à investigação do caso.
No caso de vandalismo ou furto de grandes peças, como a da mãe do Marechal, é necessário fazer um levantamento orçamentário, depois uma licitação para que seja confeccionada uma nova escultura e feita a reposição.
Com um dos maiores acervos do país, a gerência cuida, atualmente, de 1.371 monumentos (entre bustos, esculturas, estátuas, relógios e chafarizes). O órgão informou manter um contrato de manutenção de cerca de R$ 900 mil. Os monumentos sob a tutela do município são vistoriados e os reparos necessários, como limpeza, conserto hidráulico, elétrico e reposição de pequenas peças são programados para que sejam executados ao longo do ano.
Um dos casos de maior repercussão no Rio foi o sumiço de seis vigas retiradas do Elevado Perimetral, na zona portuária, que pesavam mais de 110 toneladas. A Perimetral foi demolida como parte do projeto de construção do projeto Porto Maravilha.
Os óculos da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, na Praia de Copacabana, também é alvo constante de furto. A estátua em bronze em homenagem a Noel Rosa, em Vila Isabel, na zona norte, é outro monumento cujas peças eram constantemente furtadas.