Foi aberto na noite de segunda-feira (8) o 32º Fórum da Liberdade em Porto Alegre. O governador Eduardo Leite participou da solenidade de abertura do Fórum, que termina nesta terça-feira (9).
Apresentando a situação fiscal do RS, Leite defendeu a urgência da reforma do sistema previdenciário, cujo déficit anual, segundo o governo, chega a R$ 12 bilhões.
Também destacou as medidas que já foram tomadas, nestes 100 primeiros dias de governo, a fim de acelerar a privatização de estatais e de reduzir despesas com a máquina pública.
“Precisamos fazer reformas que ataquem as causas estruturantes do RS. O Estado tem se abrir, ter a capacidade de questionar o papel do Estado para saber onde deve estar presente e onde não deve estar”, afirmou.
Promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), o evento tem como tema a indagação “Brasil: aberto para reformas?”, e deve atrair mais de 3 mil participantes, entre profissionais liberais, comunicadores, estudantes e intelectuais.
Primeira mulher a presidir o IEE, Giovana Stefani reiterou que a mudança é inerente ao ser humano. “A sociedade é o conjunto dos indivíduos, e a força de mudar as instituições depende de cada um”, argumentou.
Segundo Giovana, o tema deste ano propõe discutir quão aberto o país está para realizar as reformas necessárias à retomada econômica.
Ainda na primeira noite do Fórum, o empresário Winston Ling foi agraciado com o prêmio “Libértas”, e o jornalista Alexandre Garcia recebeu o prêmio “Liberdade de Imprensa”.
Ao longo das 32 edições, o fórum trouxe mais de 350 palestrantes, incluindo James Buchanan, Gary Becker, James Heckman, Douglass North e Mario Vargas Llosa, todos ganhadores do Prêmio Nobel.