Com o objetivo de ajudar a encontrar lares para animais resgatados durante as enchentes, o governo do Estado anunciou um novo projeto de incentivo à adoção. O projeto prevê um incentivo financeiro para quem adotar um pet, garantindo o encaminhamento dos animais resgatados para um lar.
“Nós queremos que todos estes animais tenham um lar, mas sabemos que muitas pessoas podem querer ter um animal. Mas acabam não conseguindo dar os cuidados iniciais”, disse o governador Eduardo Leite.
O Gabinete de Projetos Especiais do Vice-governador e a Sema-RS (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura) desenvolveram o texto e agora o encaminharão à AL-RS (Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul) nesta semana. O projeto prevê investimento de R$ 6,86 milhões no bem-estar animal.
O governo pagará o incentivo para adoção àquelas pessoas que desejarem adotar um animal de estimação afetado pelas enchentes, mas que não têm condições de arcar com os custos. De acordo com o projeto de lei, o governo pagará R$ 450 por animal adotado, e cada pessoa poderá adotar até dois animais. O valor previsto considera gastos básicos de cuidados com animais de estimação durante seis meses.
Além disso, o governo arcará com o valor em duas parcelas. Uma logo após a realização da adoção do animal, e outra após três meses. Nesta segunda parcela, o governo realizará um acompanhamento para garantir o bem-estar do animal adotado.
Todos os animais postos para adoção já estarão castrados e microchipados. Isso é possível graças a uma parceria com hospitais universitários veterinários, Ministério Público do Rio Grande do Sul e o Grad (Grupo de Resposta a Animais em Desastres).
Atualmente, 15.259 animais de estimação estão abrigados em 353 locais em todo o Rio Grande do Sul. A maior concentração ocorre em Canoas (5.335 animais) e em Porto Alegre (4.223).