Entidades representativas dos caminhoneiros rechaçaram, neste domingo (2), uma nova greve geral da categoria. Ontem, a UDC (União dos Caminhoneiros do Brasil) convocou para que seus filiados paralisassem suas atividades a partir do dia 9 deste mês, domingo que vem.
A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) – a principal liderança da greve de maio – e sindicatos de diversas regiões do País não reconheceram a mobilização. O presidente do Sindicam-PA (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará) foi além e disse que “oportunistas” estão usando o nome da categoria.
Manifestação no dia 12
Conforme Wallace Landim, conhecido como Chorão –um dos principais líderes da greve de maio–, a manifestação da categoria ocorrerá no dia 12 de setembro. Neste dia, caminhoneiros devem fazer um protesto em frente à a ANTT em Brasília, para cobrar fiscalização para o cumprimento do tabelamento de frete.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) afirmou que irá ajustar a tabela de fretes por causa da variação do preço do óleo diesel. A agência deu a informação em nota divulgada na noite de ontem (1º) após rumores de uma nova paralisação de caminhoneiros no dia 9.
PRF nega autenticidade de nota
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) negou, ao portal Uol (Universo OnLine), a autenticidade de uma suposta nota sobre a greve dos caminhoneiros. O documento de três páginas, não possui assinatura e nem indicação do setor responsável pelo texto.
A assessoria de imprensa disse que a instituição vem acompanhando o assunto, cooperando com outros setores, como Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e PF (Polícia Federal), além do próprio governo federal, mas que não há nenhuma posição oficial a respeito de uma possível nova paralisação.
(*com informações do Estadão e UOL)