Dono de supermercado é preso por vender alimentos impróprios para o consumo

Nesta quarta-feira agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar vistoriaram cinco estabelecimentos no município de Liberato Salzano, na região noroeste do Rio Grande do Sul.

Segundo o Ministério Público do Estado, ao todo, 2,3 toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram recolhidas e inutilizadas depois das vistorias. Na ação, o proprietário do supermercado Milani foi preso por crime contra as relações de consumo.

Também foram vistoriados e autuados o Supermercado Cotrisal, o Mercado dos Aposentados, a Padaria da Vivi e o abatedouro municipal de Liberato Salzano. Neste último local foi apreendida documentação que comprova o abate de animais sem presença de veterinário desde abril deste ano.

Conforme o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, os principais problemas encontrados durante as vistorias foram produtos vencidos, sem procedência, estragados e fora de temperatura adequada.

Além disso, na ação foram detectados graves problemas de higiene, com presença de insetos e a medicamentos expostos à venda em mercados.

Também participaram representantes das Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, da Secretaria Estadual da Agricultura, além da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil e do Procon Estadual.