Cotidiano

Divulgada lista dos cinco indicados a patrono da 64ª Feira do Livro

A CRL (Câmara Rio-Grandense) do Livro divulgou, na tarde desta quarta-feira (26), os cinco autores patronáveis da 64ª edição da Feira. Caio Riter, Celso Gutfreind, Claudia Tajes, Leticia Wierzchowski e Maria Carpi foram indicados em votação.

A primeira etapa do processo de escolha do patrono ou patrona e estendeu de 5 a 23 de setembro de 2018. Participaram as 130 empresas associadas à Câmara Rio-Grandense do Livro (editoras, livrarias, creditistas e distribuidoras de livros), além de patronos de feiras anteriores e ex-presidentes da Câmara Rio-Grandense do Livro.

Cada um deles indica cinco autores para que concorram ao título de patrono da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre. Os cinco escritores mais votados são indicados como patronáveis e integram a segunda etapa da votação.

A 64ª Feira do Livro de Porto Alegre ocorre de 1º a 18 de novembro de 2018. A atual patrona, que foi escolhida para a 63ª edição e fica no cargo até a escolha do novo homenageado, é a escritora Valesca de Assis.

Confira os patronáveis da Feira do Livro 2018

Caio Riter

Crédito: Luis Ventura / Feira do Livro de Porto Alegre

Nasceu em Porto Alegre em 1962. Mestre e doutor em Literatura Brasileira, é professor e ministrante de oficinas de criação literária. Autor de obra extensa, dedicada principalmente ao público infantil e juvenil. Recebeu o Açorianos de Literatura em 2004, 2006 e 2009; o 1º Barco a Vapor em 2005; Prêmio Livro do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores em 2005 e 2006, e Selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil por sua obra. Teve vários livros selecionados por programas governamentais e integrou o Catálogo de Bolonha. É nome frequente em atividades em escolas e eventos literários em todo o Brasil.

Celso Gutfreind

Crédito: Câmara Rio-Grandense do Livro

Nasceu em Porto Alegre em 1963. Autor de poemas, contos infantis e juvenis e ensaios sobre humanidades e psicanálise. Finalista em oito ocasiões, Celso recebeu o Prêmio Açorianos em 93. Agraciado cinco vezes com o Livro do Ano da Associação Gaúcha de Escritores. Também foi finalista do Prêmio Jabuti 2011 e escritor convidado do Clube de Escritores Ledig House em Omi (EUA), 1996. Como médico tem especialização em psiquiatria, psiquiatria infantil, mestrado e doutorado em Psicologia, realizado na Universidade Paris 13. Realizou pós-doutorado em Psiquiatria da Infância pela Universidade Paris 6. Psicanalista, trabalha em consultório e como professor convidado no curso de Psicologia da Unisinos e UFRGS.

Claudia Tajes

Crédito: Arquivo / Divulgação

Nasceu em Porto Alegre em 1963, e conta que renasceu em 2000, quando estreou na literatura. Cronista elogiada, tem no cotidiano e nas relações afetivas seus principais temas. Redatora publicitária e roteirista de televisão, é autora também dos romances “Dez Quase Amores”, “A Vida Sexual da Mulher Feia”, “Só as Mulheres e as Baratas Sobreviverão”, entre outros. Já “Sangue Quente” e “Partes Íntimas” reúnem contos e crônicas. Foi publicada na Itália, na Sérvia, na Croácia e em Portugal.

Leticia Wierzchowski

Crédito: Luis Ventura / Feira do Livro de Porto Alegre

Nasceu em Porto Alegre em 1972. Seu quinto romance, “A Casa das Sete Mulheres”, foi adaptado pela TV Globo para uma série televisiva, sucesso de audiência nos anos 2000, exibida em mais de trinta países. Em 2004, lançou “Um Farol no Pampa”, desdobramento daquele romance. Em 2005, estreou na literatura infanto-juvenil com “O Dragão de Wawel e Outras Lendas Polonesas”, em co-autoria com Anna Klacewicz. Recebeu o Selo Altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil em 2006 e 2007 e o Prêmio Jabuti em 2009. Foi publicada na Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, Croácia e Sérvia e Montenegro.

Maria Carpi

Crédito: Luis Ventura / Feira do Livro de Porto Alegre

Nasceu em Guaporé, Rio Grande do Sul, em 1939. Poeta, estreou na literatura em 1990, aos 51 anos. Uma das escritoras mais respeitadas da poesia contemporânea brasileira, recebeu o reconhecimento da crítica através de diversos prêmios e distinções. Entre eles, figuram a Menção Honrosa no Casa de las Américas em 1999, em Cuba; o Revelação da Associação Paulista dos Críticos de Arte em 1990, o Erico Veríssimo em 1991, por Desiderium Desideravi; vencedora quatro vezes do Prêmio Açorianos de Literatura, categoria Poesia. Além desses, foi três vezes premiada pela Associação Gaúcha dos Escritores, Livro do Ano, categoria Poesia, em 2004, 2006 e 2007. Essa última obra obteve no ano anterior, 2006, a premiação Livro do Ano – categoria Poesia – pela Rede Pampa, Nacional e Sul.