Distribuição de alimentos e combustíveis são afetados pelo protesto dos caminhoneiros

com informações da Rádio Guaíba


A onda de protestos dos caminhoneiros já afeta a distribuição de alimentos e combustíveis. Centenas de caminhões que possuem esses dois tipos de cargas estão sendo proibidos de circular pelos grevistas, que reivindicam, entre vários itens, a redução do preço do diesel.
Na central da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, situações de desabastecimento podem ser registradas a partir de amanhã. Frutas que vêm do centro do País, como mamão e manga, devem ser as primeiras a faltar.
Alguns permissionários suspenderam pedidos a outros Estados, para evitar transtornos causados pelos protestos. Como a Ceasa ainda está totalmente abastecida, o diretor técnico, Gerson Madruga, percebe apenas impactos leves.
Combustíveis

Pelo menos três cidades do Rio Grande do Sul já estão sem gasolina nas bombas por causa dos bloqueios dos caminhoneiros nas estradas: Pelotas, Panambi e Santo Augusto. De acordo com Sulpetro (Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul), a falta de combustíveis ainda é pontual, mas pode se agravar.
“Os caminhões carregados estão tendo dificuldades de passar pelos bloqueios e ficam retidos. Os estoques começam a terminar e, por conta disso, os estabelecimentos estão sem gasolina. Se a situação persistir por mais alguns dias, poderemos ter problemas mais graves”, afirma o sindicato.