O economista Paulo de Tarso Pinheiro Machado foi empossado presidente do Grupo CEEE na tarde desta sexta-feira. Ele afirmou que existe sim o risco de racionamento de energia elétrica e que o RS deve ficar em alerta, mas que isso ainda é muito cedo para isso acontecer.
“O que acende a luz vermelha para o Estado é que estamos no pico do consumo em função do aumento das temperaturas. É uma realidade que não nos permite pensar que estamos em uma posição diferente do Brasil. Há, sim, uma possibilidade de risco. Mas isso não está mensurado”, atestou Machado.
Ele também explicou que a posição do Estado ainda é “melhor” que o resto do País. “Nossa condição é um pouco mais favorável, mas não estamos em uma situação de conforto para dizer que estamos absolutamente tranquilos”.
O novo presidente acrescentou duas importantes tarefas de curto prazo para a CEEE: a busca pela renovação das concessões que vencerão em julho, junto a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e a questão do reajuste das tarifas.
Machado anunciou que no início de fevereiro tem encontros com representantes da agência para discutir a revisão que é pedida por todas as concessionárias do País. Ele deixou claro que qualquer novo gasto da CEEE precisará do amparo financeiro cobrado dos consumidores.
Machado também afirmou que é necessário melhorar o tempo de resposta da Companhia a eventos climáticos extremos, como os temporais, e evitar que os clientes fiquem muito tempo sem luz, antecipando ações de preparação e ação imediata.
Cotidiano