Dois operários morreram e ao menos cinco ficaram feridos no desabamento de uma laje de um prédio em construção em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A obra estava licenciada e regular tanto no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), tanto na Prefeitura do município.
A construção fica localizada em frente à rotula das avenidas Feitoria com São Borja, no bairro Rio Branco. Conforme exame preliminar, por volta das 16h30 da tarde desta quinta-feira, a marquise do segundo pavimento, de ao menos 30 metros, desabou sobre uma laje, atingindo os trabalhadores que estavam no pavimento abaixo.
As vítimas fatais foram identificadas como Lautiere Muller Kulba, 30 anos, e Jairo Rodrigues Cavallari, 26. Eles eram funcionários da empresa que atua na construção. A obra é de responsabilidade da Mavel Engenharia e Construções. A empresa não se manifestou ainda sobre o acidente.
Os feridos foram identificados como Jorge Lemes de Almeida, 50; Paulo Valdir Schommer, 64; e Ezequiel Aliandro da Camara, 29. Eles foram socorridos ao Hospital Centenário. Os dois últimos estão em estado de saúde considerado grave.
Prefeitura lamenta mortes
A Prefeitura de São Leopoldo se manifestou por meio de nota, onde a administração afirma que “lamenta profundamente a perda de vidas de trabalhadores e pelos feridos no acidente”. Leia a íntegra abaixo:
“A Prefeitura Municipal de São Leopoldo lamenta profundamente a perda de vidas de trabalhadores e pelos feridos no acidente que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 27 de julho, em obra de prédio situado na rótula das avenidas João Corrêa, Feitoria e São Borja. A Prefeitura informa que obra foi devidamente licenciada e conta com seus próprios responsáveis técnicos tanto pelo projeto quanto pela execução. As equipes do Samu agiram prontamente no atendimento às vítimas, e a Defesa Civil e a Guarda Civil Municipal isolaram a área, em colaboração com a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros. O Hospital Centenário está mobilizado com suas equipes na assistência médica aos feridos e no acolhimento às famílias das vítimas.”