A deputada estadual e candidata a vice-prefeita de Porto Alegre, Juliana Brizola (PDT) registrou ocorrência na Polícia Civil, após uma agressão sofrida por ela na Esquina Democrática. A manifestação sobre a agressão ocorreu na tribuna da Assembleia Legislativa. Juliana afirmou que o autor pertencia ao MBL (Movimento Brasil Livre).
Segundo informações apuradas pela reportagem, a política ficou assustada com a situação e pediu reforço na segurança para seus filhos. Ainda não há confirmação se houve, de fato, agressão e se o suposto agressor pertencia ao MBL.
“Fui agredida, fui constrangida, eles estão filmando a mim e a minha família, crianças de seis e dois anos”, afirmou, em frase reproduzida pelo PMDB no Twitter. A agressão acabou afetando a sessão prevista para esta terça-feira na Assembleia. O quórum foi retirado pela base do governo, o que impediu votações.
O Movimento Brasil Livre afirmou, em seu Twitter, que “políticos de caráter flexível inventam histórias mirabolantes para acuar o MBL”.
Marchezan emite “nota de solidariedade”
O candidato da oposição, Nelson Marchezan Junior (PSDB) divulgou nota oficial sobre o caso. O PMDB não divulgou nota oficial. Leia a íntegra da nota do PSDB:
“Nota de Solidariedade
A coligação “Porto Alegre pra Frente” manifesta solidariedade à deputada Juliana Brizola pela agressão relatada nesta terça-feira (25), no centro da Capital. Repudiamos com veemência o fato e consideramos inaceitável qualquer ato de violência, especialmente contra mulheres.
Acreditamos que as imagens das câmeras de segurança da Esquina Democrática e do Largo Glênio Peres devem ser disponibilizadas imediatamente para que sejam identificados e responsabilizados os autores da agressão, independente de quem sejam.”