Cunha autoriza criação de CPIs para investigar BNDES e fundos de pensão

Após anunciar o rompimento político com o governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou nessa sexta-feira a criação de  quatro comissões parlamentares de inquérito (CPI). Elas vão investigar os empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais, maus-tratos contra animais e crimes cibernéticos no país.
O foco da CPI do BNDES são os empréstimos concedidos a empreiteiras e outras empresas investigadas na Operação Lava Jato. Entre 2003 e junho de 2014, o banco concedeu financiamentos de R$ 2,4 bilhões para essas empresas. Também serão investigados os empréstimos para empresas do ramo de frigorífico e em favor de empresas do Grupo do empresário Eike Batista, além dos empréstimos concedidos a outros países como Angola e Cuba, cujas informações foram classificadas como secretas.
A CPI dos Fundos de Pensão, apesar de ter a criação autorizada, ela só poderá funcionar após encerramento dos trabalhos da CPI do Sistema Carcerário, previsto para o início de agosto. Pelo Regimento da Câmara, apenas cinco CPIs podem funcionar ao mesmo tempo. Além das quatro criadas hoje, atualmente funciona a CPI da Petrobras. O alvo da CPI será a
O alvo da CPI será a Funcef (Fundação dos Economiários Federais), a Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social), a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), da Postalis (Câmara dos Deputados e do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos).