A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) voltarão a se reunir em busca de um acordo diante da situação da barragem Casa de Pedra, em Congonhas (MG). Um eventual rompimento da estrutura poderia afetar a área urbana da cidade histórica, localizada a 80 quilômetros de Belo Horizonte.
Há dois dias, o MPMG chegou a anunciar que iria mover uma ação civil pública após à CSN não acatar recomendações expedidas no dia 12 de março. A empresa respondeu apenas que a barragem possuía laudo de estabilidade atualizado. Ontem (27), no entanto, a CSN solicitou a retomada das negociações. Embora o prazo para resposta à recomendação tenham se encerrado na terça-feira (26), o MPMG informou que as conversas serão reiniciadas.
Para o MPMG, a estrutura já mostrou vulnerabilidades, sobretudo nos anos de 2013, 2014 e 2017. Na recomendação, a CSN era convidada a apresentar uma solução para a transferência da creche Dom Luciano e da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães, alugando imóveis que comportem as instalações e arcando com as despesas de mudança. Também sugeria a apresentação de um plano de construção para transferência definitiva das duas unidades.