Cotidiano

Criminosos assaltam carro forte e amarram simulacro de bomba em vigilante em Porto Alegre

O ataque ocorreu próximo à Ceasa, mas a polícia ainda não informou se a empresa havia recolhido dinheiro da central de abastecimento.

Criminosos armados assaltaram um carro-forte da empresa STV na tarde desta quinta-feira (11), na zona Norte de Porto Alegre. Um dos vigilantes teve uma suposta bomba amarrada junto à barriga durante a ação.

Conforme a Polícia Civil, os criminosos renderam dois vigilantes em uma emboscada e sequestrados. Outros dois foram rendidos quando estavam em um carro-forte na travessa Arno Philip, no bairro Anchieta.

Os criminosos, que estavam encapuzados, colocaram artefatos que pareciam ser explosivos em dois das vítimas. Os ladrões levaram malotes de dinheiro que estavam no veículo que transportava valores para caixas-eletrônicos.

Dois vigilantes foram sequestrados e deixados na avenida Severo Dullius, no Aeroporto, de onde parte da quadrilha fugiu em uma caminhonete Mitsubishi. Outro foi colocado em um carro e levado até Canoas, onde também foram libertado.

Um dos supostos explosivos foi retirado de um dos vigilantes. Mas o outro ficou com um emaranhado de fios e um celular, que estava amarrado com fita isolante no corpo. A vítima ficou sentada no meio-fio esperando a chegada da polícia sem saber se poderia tirar a suposta bomba.

O GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar) foi acionado porque não se sabia se o artefato era realmente explosivo. Especialistas em bombas foram até o local da ocorrência e fizeram a remoção do simulacro. O material foi analisado e foi descoberto que ele era falso.

Os vigilantes vítimas da ação criminosa foram encaminhados à Delegacia de Polícia para a coleta de depoimentos. Nenhum deles se feriu. A região onde ocorreu o assalto ficou isolada por cerca de duas horas, interferindo até na circulação de pedestres na passarela da Estação Anchieta.

A polícia ainda não informou se a empresa havia recolhido dinheiro de um local próximo onde ocorreu o assalto. A quadrilha ainda não foi localizada. A Polícia Civil ainda trabalha para identificar todos os ladrões, que seriam cinco.