Uma força-tarefa da Polícia Civil e da Brigada Militar foi criada para prevenir e reprimir roubos no transporte coletivo em Porto Alegre. Os detalhes da iniciativa foram apresentados na manhã desta sexta-feira (11), em entrevista coletiva, na 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
“Nossa intenção é qualificar o processo de investigação e garantir a rigorosa punição dos criminosos”, frisou o secretário da Segurança Pública, Wantuir Jacini. Para ele, a integração das ações do CPC (Comando do Policiamento da Capital) e do DPM (Departamento de Polícia Metropolitana) será essencial para o sucesso.
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“Estamos comprovando que a união de esforços gera melhores resultados”, acrescentou, citando como exemplos a Operação Desmanche (que conta com agentes da PC, BM, IGP e Detran/RS) e a Operação Aquiles, que teve a participação de policiais civis e militares, com o apoio de agentes da Susepe.
Segundo o chefe da Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, a força-tarefa vai “centralizar a investigação num só local, dando agilidade ao atendimento à vítima e melhorando o índice de resolutibilidade neste tipo de crime”.
Sediada na 2ª DP da Capital, a força-tarefa conta com uma equipe de agentes policiais coordenada pelos delegados Carlos Henrique Braga Wendt e Marco Antônio Duarte de Souza.
A atuação ocorrerá em conjunto com PMs do CPC, sob a coordenação direta do comandante do Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda. “Daremos suporte com informações referentes às ocorrências de roubos, através do setor de inteligência”.
Ikeda lembrou que a força-tarefa potencializará ainda mais as ações da Operação Avante, que já atua no transporte coletivo. “Ao concentrar as ocorrências em um só local, facilitará em muito o trabalho do policiamento ostensivo”, afirmou.
